terça-feira, 24 de novembro de 2009

Contagem regressiva

Por mais que o tempo seja ocupado o pensamento vagueia e a imaginação ganha proporções astronômicas. Estamos nos aproximando do dia que farei os últimos exames para o pré-operatório, falta fazer apenas uma cintilografia do miocárdio - exame cardiológico, que é feito em dois dias. De posse do resultado de todos os demais exames voltarei ao cardiologista para ele avaliar o meu estado clínico geral e emitir o laudo do risco cirúrgico. Ai sim, com os exames e o risco cirúrgico definido voltarei ao cirurgião para a marcação da data da internação hospitalar. A previsão é para a primeira semana de dezembro, assim, com a graça de Deus, estarei em plena recuperação para os festejos natalinos.

O QUE SINTO
Esta doença tem a característica de ser silenciosa e os seus sinais podem aparecer tardiamente. Aparentemente não sinto nenhum sintoma, nada desagradável ou que me tire o estímulo da vida. Não fosse a confirmação da sua existência pelas imagens obtidas em diversos exames eu diria que não tenho nada de anormal. Mas, a realidade é esta mesma, estamos combatendo um inimigo perigoso, traiçoeiro, impiedoso e mortal. É verdade também que somos maiores que tudo isso quando estamos com Deus no coração, nosso aliado nessa batalha, nosso protetor maior.

O BONÉ
Ontem abandonei um amigo, esteve comigo nos últimos acontecimentos e em todos lugares. Só saia de casa com ele e, se o esquecia voltava para pegá-lo. Era como ter a necessidade de vestir uma camisa, uma calça ou uma bermuda. Assim era com o meu boné, meu velho amigo! Uma amizade nova, apesar de sempre ter tido um para usar em viagens a passeio. Hoje eu vejo com outros olhos (ou será com outros cabelos?!), depois de tantas participações nas quais esteve mais presente. Sempre tive complexo de culpa por ter um par de orelhas muito retro... que bobagem! Agora sei o quanto somos tolos, muitas vezes nos pegamos valorando coisas sem sentido algum e menosprezando as que têm verdadeiro valor para a nossa vida. Puxa vida, eu mereci esse puxão de orelhão que acabei de me dar. Voltemos ao boné. Não o aposentei ainda, apenas vou deixá-lo mais a vontade em casa. Sei que ficará a postos e sairá novamente comigo quando for preciso.

3 comentários:

Anônimo disse...

rssss acho que o boné vai sair andando sozinho..... peraí... ele tá tocando a campainha daqui!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk =D

Beijoss

Priscila

Edson Leite disse...

Ele tb vai ao banho... já cansei de tanto lavá-lo. O problema é o risco que ele corre quando o deixo na varanda para secar...

Anônimo disse...

acho que a palavra "abandono" soa um pouco forte, considerando a importancia de um amigo, vc quis dizer que agora está mais fortalecido e já pode deixar descansar em casa o seu companheiro de caminhada sabendo que ele estará ali à sua espera quando desejar leva-lo com vc...beijos meu irmão, te amo , sempre te amei, só nao falava com tanta frequencia , mas a intensidade sempre foi e continuara sendo a mesma, em qualquer situação, continue firme e forte, fazendo suas escolhas paara tornar ainda melhor as nossas vidas, Deus te abençoe sempre