quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Piquizeiro

Hoje resolvi descontrair de vez, acho que é para superar a minha situação atual de baixa imunidade. Tomei a segunda injeção na barriga, não dói nada. Mas tem que ser aplicada na Clínica... é para levantar as taxas que estão críticas! Deus é grande, e só Ele sabe das coisas.

Como disse o clima é para zoar, brincar e levantar o astral. Postei quatro vídeos no youtube, todos relacionados a uma viagem que fizemos para Teresina, e de lá fomos para a fazenda dos meus primos, no interior do estado do Maranhão. A fazenda existe antes mesmo do meu nascimento e continua lá, com algumas modificações. A casa principal continua a mesma coisa de quando eu ia passar as férias, quando criança. Desses quatro videos apenas consegui postar aqui no blog os dois últimos que aparecem na seção de vídeos.

Considero aquele lugar um paraiso. Muita tranquilidade, muito verde, terra do côco babaçu, carnaúba, buriti. Meus primos sabem o quanto amo aquelas terras. Bem que podia ser mais perto daqui! Ainda criam algumas cabeças de gado e ovelhas. Neste ano fui lá duas vezes, uma grande alegria para todos. Só folia, nada que estragasse aqueles momentos de alegria, reencontros dos parentes distantes.

Fomos em comboio, nas duas vezes, com Werton e família e o Jesus, irmão do Werton, que ama de paixão todo o estado do Piaui e sonha diariamente com outra viagem... afinal a mãe deles está morando em Teresina.

Voltando a falar do Piquizeiro, recordo-me das férias que ali passei. Meus tios sempre tiveram a casa cheia, além dos seus filhos naturais, cerca de oito, adotaram outros sete, filhos de um irmão do meu tio. Tinha mais gente ainda. Só dava para contar pelos pratos preparados. Adoro cada membro dessa família. Minha tia Catarina, é a matriarca, completou 82 anos e eu estava lá cantando os parabéns!!! Uma bênção de Deus. Foi no dia 08 de julho.

Nas férias, era só alegria. Não sabia do que brincarmos, tantas eram as opções. Meus primos mais velhos tratavam de encher os potes da casa com a água do riacho que ficava há mais de 300 metros. Duas latas nas costas de cada vez, não é brinquedo. Quando eu tentava... não conseguia nem equilibrar o cambito nos ombros... as pernas amoleciam e tudo ia para o chão. Era coisa para gente grande... e eu ainda era pequeno! Mas, acompanhava aquele trabalho com atenção... ajudava a coar a água antes de despejá-la nos potes. Ai de quem metesse a caneca no pote... tinha que ser com a cuia de cabo. E todos éramos saudáveis, tempo diferente do atual!

Falar daquele lugar dá um livro. Vou parar por aqui mesmo. Faz parte das minhas lembranças antes da quimio. É o propósito deste blog.

Aroveito para mandar beijos para a minha tia Catarina, tia Do Carmo, tio Antônio, tia Patrícia e demais tios, além de todos os meus primos que moram em Teresina. Em especial, César, Paulo, Edson, Olimar, Ozanam, Zé Leite, Assis, Socorro, Lúcia, enfim aqueles que fazem parte da minha grande família (os nomes não estão em ordem de preferência).

Nenhum comentário: