quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal

Muitos falam do Natal, preparam-se meses antes indo às compras em busca de presentes para a os familiares. As lojas ficam enfeitadas, atraindo os consumidores ávidos por novidades. São artefatos de todos gêneros: roupas, brinquedos, eletrodomésticos, eletrônicos cada vez mais atraentes pela praticidade de uso, etc.


Será que o Natal é isso?! Vi recentemente na televisão o surgimento dessa tradição. Segundo o entrevistado, um religioso da Igreja Católica, afirmou que partiu de um Bispo, que jogava nas janelas dos mais carentes, dos necessitados, uma pequena lembrança para aliviar o desconforto. Infelizmente o markenting comercial transformou muita coisa, dentre elas o "olhar" para os carentes, aqueles que realmente necessitam de alguma coisa para subsistir na vida. Falta-lhe, para a maioria, dignidade, atenção por parte das autoridades constituídas para satisfazer as necessidades básicas: saúde, habitação, educação, segurança, emprego. Estas autoridades vivem em verdadeiros castelos, longe de todos os problemas da população, movimentando-se de um lado para o outro - como se estivessem interessados em solucionar verdadeiramente as faltas que o povo ressente-se.


A imagem do Natal, postada aqui, representa apenas uma fantasia perniciosa, pois ela é excludente. É vista pelos mais abastados, enquanto as crianças que sonham e acreditam numa vida melhor, ficam longe desta estampa colorida, caracterizada como um "bom" velhinho que se desloca no céu montado num trenó - meio de transporte ainda não comercializado no nosso meio!

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