sexta-feira, 23 de julho de 2010

Saúde com amor

Hoje foi o dia da retirada dos pontos, quase não conseguia devido a alguns obstáculos burocráticos que nos deparamos e que não foram superados. Se não foram superados esses obstáculos, como foi então possível a retirado dos pontos? Explico, desde a alta hospitalar quando fui orientado pelo médico cirurgião a procurar o hospital para esta providência na data de hoje, imaginei que não seria tarefa das mais simples. Como realmente não foi. O hospital (Memorial São Francisco) no qual fiz a cirurgia recusou-se a realizar o procedimento alegando que não estavam com salas adequadas e este serviço estar temporiamente suspenso (há mais de um mês, segundo foi dito por uma enfermeira). Telefonei para o cirurgião e o mesmo me informou que estava viajando (São Paulo) e indicou-me outro hospital onde o mesmo opera constantemente (Hospital Dom Rodrigo) onde mais uma vez obtive uma resposta negativa para o meu intento. Desta vez sob a alegação, pasmem, de que o ato cirúrgico não ter sido ali realizado! Por simples pirraça, retaliação ou coisa semelhante! É um procedimento como outro qualquer e coberto pelo plano de saúde, que arca com o custo do material, etc.
Um novo telefonema para o médico e uma nova indicação para o possível atendimento ambulatorial. Resolvi partir para um hospital da rede pública de saúde e me dirigi para um dos bairros da capital, tendo sido atendido no Hospital Municipal Valentina Figueiredo. Lá encontrei pronto atendimento, o médico de plantão examinou e consentiu com a retirada de todos os seis pontos que levava no pescoço. Usei o cartão do SUS, que pelo visto tá tendo mais valor. 
Percebe-se nessas horas como é tratada a saúde das pessoas, não é a rede pública que estar em crise de qualidade no atendimento. Vai mais longe, é mais abrangente e envolve a maioria dos prestadores de serviços de saúde. A má qualidade no atendimento não estar restrito aos hospitais públicos, como sempre quer mostrar a mídia. Ocorre também nos prestadores privados e ficamos à mercê da boa sorte, alimentando a  nossa indignação. Se doente estamos, pior ficamos diante dos descaminhos desses ordinários pseudo prestadores de serviços de saúde.
Bom, o fato é que já passou. Este desabafo certamente ajudará a afugentar para bem longe o que fui obrigado a vivenciar na manhã de hoje. Esperando que outras pessoas não tenham que passar por isso, embora sabendo que ainda estar muito além de nós o momento no qual teremos resolutibilidade, pelo menos, satisfatória. Saúde é coisa séria e deve ser tratada com seriedade e respeito, dessa forma até ajuda a garantir a plena recuperação do paciente. Até lá, só me resta agradecer a Deus pelas vezes que obtive atendimento médico e continuar torcendo por todos nesta caminhada. Tenho dito, fique com Deus. 

   

Um comentário:

Anônimo disse...

Sabe meu amigo, fico muito triste com todos estes problemas na saúde de nosso país. Infelizmente tem sido assim em vários lugares.
Mas glória a Deus vc conseguiu realizar o procedimento desejado e agora está tudo bem.
Fico aqui sempre na torcida e em oração pela sua vida.
Deus te abençoe!
Sirlene.