Abaixo tem a relação dos novos procedimentos autorizados pela Agência Nacioanl de Saúde - ANS que passarão a ser obrigatórios para os planos de saúde, leia e tire as suas conclusões. Se quiser, clique na figura para vê-la ampliada e em outra janela. Para retornar a esta janela clique na setinha do canto esquerdo superior. Ah, a imagem foi capturada no site da ANS.
No que diz respeito ao tratamento oncológico a inclusão do PET SCAN no rol de procedimentos que passam a ser cobertos, obrigatoriamente, pelas operadoras de plano de saúde não alcança a todos aqueles que estão precisando realizar tal exame. A resolução limita aos casos de câncer pulmonar e aos linfomas. Ai eu pergunta: Como ficam os demais casos? A resposta é óbvia, cada um por si, considerando que o SUS também ainda não garante a realização desse exame de forma irrestrita. As pessoas devem buscar no poder judiciário a garantia do seu direito constitucional.
Ontem assisti no noticiário local uma entrevista com o Coordenador do PROCON estadual, o qual expressava muito bem que estas relações elaboradas pela Agência Nacional de Saúde são desnecessárias por quanto temos os nossos direitos estabelecidos na Constituição Federal e pela lógica do contrato firmado com qualquer plano de saúde. Segundo ele, o contrato visa a prestação de serviços de saúde de um modo geral (amplo e irrestrito), sem a necessidade de estabelecer nenhuma relação contendo os tipos de procedimentos cobertos. Na entrevista ficou claro que as demandas judiciais vão continuar existindo.
Precisamos empreender esforços no sentido de fazer valer os nossos direitos de consumidor e de cidadão que somos, não podemos aceitar essas esmolas emanadas por um órgão que deveria estar regulando as operadoras de planos de saúde, buscando a manutenção dos interesses dos seus usuários. Resoluções como esta só nos deixa mais preocupados ainda, quem de fato defende os nossos direitos nesse país? O que precisamos fazer para mudar esta realidade? Para onde vão de fato o dinheiro que pagamos com os impostos e taxas governamentais?
Fique com Deus!
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