domingo, 24 de janeiro de 2010

Fé em Deus


Gosto de interagir com aqueles que ao visitarem este blog manifestam-se de alguma forma, seja deixando um comentário ou enviando e-mail - duas maneiras de contatar-me. A estas pessoas, quero deixar registrado aqui que sempre terão uma resposta, mesmo que seja somente para agradecer pelo comentário deixado.

Hoje, estou motivado a falar da minha FÉ em DEUS para atender ao pedido de uma pessoa, realizado através do meu e-mail. O nome dela é Carla, moradora de São Paulo (deduzido pela operadora de telefonia).

Dispensando os comentários iniciais dela, parabenizando-me pela feitura do blog, reproduzo abaixo trecho da sua mensagem que fará parte desta postagem de hoje. Conclui ela, assim:

"Porém eu sou uma pessoa de fé abalável, gostaria que escrevesse em seu blog da onde encontra tanta fé e qual é a sua religião, segue alguma igreja, templo..."


Respondendo para Carla, e para tantos quantos cheguem até aqui, quero primeiramente resgatar o significado da palava FÉ, encontrado em qualquer dicionário. Fui buscar no Wikipedia - dicionário online e bastante em uso. Lá está escrito que a Fé é a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém. Ela se relaciona diretamente com o ato de acreditar, confiar, mas não é o bastante para dizer que temos fé divina- é preciso acrescentar um tempero chamado afeição, amor naquilo que confiamos e acreditamos existir. É a prática do respeito unilateral, ingrediente indispensável para a prática do verdadeiro amor.

A fé em si dispensa qualquer tipo de comprovação, do contrário ela não seria verdadeira e passaria a ter outra denominação. No meu caso específico, não espero simplesmente a cura da minha doença para continuar a dizer que nutro a fé. É preciso fazer a minha parte, até porque se nenhum tratamento for feito e eu ficar apenas acreditando que ficarei curado, fatalmente isso não ocorrerá...

Ressaltando a fé dentro do contexto religioso, foco desejado pela nossa leitora - chique escrever assim - arrisco ao dizer que a fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais e a motivos nobres ou estritamente pessoais. Podendo existir sem nenhum razão específica ou definida. Eu sempre acreditei na existência de Deus, como sendo um Ser Supremo, criador de todas as coisas (incluíndo o homem), e como tal com poderes inimagináveis para nós simples mortais. Não foi preciso adoecer para ver aflorada essa minha crença, pois ela nunca esteve inerte. A prática da fé independe da prática religiosa, independe da frequência a este ou aquele templo ou seu assemelhado. Ela (a fé) está ou não presente dentro de nós, do nosso coração - órgão ao qual atribuimos a guarda do mais sublime dos sentimentos: o amor! Parece que estamos voltando ao primeiro parágrafo acima...

De forma resumida vou responder aos questionamentos feitos pela Carla: onde encontro encontro tanta fé? Dentro do meu coração. Quanto a minha religião? Fui feito católico. Se sigo alguma igreja, templo? Não.
Eu seria muito arrogante se dissesse que sou tolerante a todos os credos e religiões, devo dizer que tenho muito respeito à prática de qualquer tipo de manifestação religiosa. Elas por si só são maiores que qualquer tipo de "tolerância", pois existem independentemente da aceitação de qualquer um de nós! E ao dizer que somos tolerantes, imaginamos que a "nossa" religião seja a "mais" importante. No entanto, todas são importantes! Mesmo aquelas que não estão edificadas fisicamente ou mesmo estejam apenas dentro de nós.
Carla, não existe fé abalável! Acredite nisso! Fique com Deus.
Foto: http://fernandogalddino.files.wordpress.com/2009/02/prayer1.jpg

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