domingo, 7 de novembro de 2010

Esperança

Dizem que devemos escrever um livro, plantar uma árvore e ter filhos, não necessariamente nesta ordem. Posso dizer que cumpri essa tarefa, tenho duas belas filhas - uma delas frutificou, dando-me uma neta; a árvore foi plantada (creio que mais de uma mesmo) e o livro foi escrito no início da década de 80. Na verdade foi uma coletânea de poesias que eu havia derramado sobre o papel numa época em que me achava saudoso, melancólico, desiludido, contrariado, porém, esperançoso no recomeço. E foi justamente uma dessas poesias, escolhida pelo seu título, que resolvi postar aqui hoje, para dizer que a palavra esperança sempre me acompanhou, sempre me guiou, sempre me deu forças para continuar na luta. 

Não é nenhuma obra de arte, talvez seja até piegas demais, mas ouso publicar aqui agora, afinal não estou levando a julgamento nada, apenas resgato um pouco do passado que ficou para trás. 

Esperança
Sentimento que molha a alma
Transborda pelo coração feliz
Irradia somente a alegria
Esperança, esperar algo de bom
Vê tudo mais bonito
Até pássaro verde cantando
Uma canção de amor eterno
Ah! Quem espera sempre alcança
Nunca tarde, muitas vezes
A ânsia pode chegar
Mas, o medo faz silêncio
Pois sentimos muito amor
Uma pequena esperança
Traduz muito mais qe se imagina
Os dias são mais bonitos
O sol brilha mais forte e 
Ilumina mais além
É tudo tão muito mais
Os sonhos logo aparecem
Mais doces e expressivos
Ah! Quem dera eu ter uma pequena esperança...

PS.: Esta coletânea foi impressa em uma tipografia da cidade e consegui convencer 100 pessoas a adquirir, cada uma, um exemplar. Não sobrou nenhuma unidade, a que tenho pertence a minha irmã a quem agradeço pelo desembolso e pelo empréstimo. Fique com Deus. 

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