segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cantata da Páscoa

Encerrando a semana da Páscoa, neste domingo, participei de uma cerimônia de batismo nas águas na igreja evangélica, aqui ao lado. Não foi a primeira cerimônia desse gênero que tive a oportunidade de participar, há alguns anos a minha filha Pollyana decidiu também pelo batismo numa igreja evangélica. Na de ontem foram batizados várias pessoas amigas da família e de uma mesma família!
A cerimônia, não bastava ter o seu glamour próprio, ganhou mais brilho ainda com a aprensentação do coral da Igreja com uma Cantata da Páscoa. Este mesmo coral nos presenteou em dezembro último com uma cantata alusiva ao período natalino. Nas duas ocasiões demonstraram afinamento e beleza, emocionando a todos que ali se encontravam.
Ao contrário do que possa parecer e sem querer dar nenhuma justificativa, quero dizer-lhes que não sou "evangélico" - se ter este títuto requer participação e frequência amiúde à igreja. Posso dizer que conheço um pouco do evangelho de Deus, pelas leituras feitas, pelas homilias que já assisti ao longo da minha vida. Por opção e sem nenhum remorso prefiro cultuar o mesmo Deus, que defendem os pastores e padres, comigo mesmo. Claro que escuto muito falar que é necessário ir à casa Dele, que não podemos ficar sozinhos... sim, mas quem disse que preciso de companhia para falar com Ele?! Então, este é um assunto que nem discuto mais! Aliás, nunca quis convencer alguém de que não ir a templos, igrejas, sinagogas ou outras denominações. Vai quem quer e quando quer, assim como eu vou quando tenho vontade de ir. Essa é uma prática do livre arbítrio, e é bíblico!
Aproveitei para registrar em vídeos aqueles momentos sublimes, mais ainda para quem estava sendo batizado, e por isso mesmo merecedor de um registro para futuras recordações. Editei um DVD e presentei para duas pessoas mais próximas a mim e que tiveram seus corpos mergulhados nas águas e a alma lavada para estar com Deus, pelo menos naqueles momentos... pos a impureza humana é contagiante e ao sair daquele mergulho certamente já voltaram ao estágio anterior (talvez com uma bagagem menor de pecados, quiçar permaneçam assim por muito mais tempo). Pequenos gestos como este, de dar atenção ao próximo, vale por duzentas idas a cultos, missas, etc... ou não vale?! Falando como Datena: se eu estiver errado me diga!!
Vou resgatar uma situação ocorrida ontem dentro da igreja que demonstra claramente as nossas falhas... Ao chegar, por não conhecer a casa, perguntei a um cidadão (pessoa madura, cabelos brancos, tipo de pessoa que inspira confiança e perguntei a essa pessoa aonde seria realizada a cerimônia do batismo - afinal eu sabia da necessidade de um tanque ou local semelhante com bastante água e ali eu não estava vendo coisa do tipo. Para meu espanto a pergunta ficou sem respostas, simplesmente ele sugeriu que eu fosse perguntar a duas outras pessoas que conversavam mais a frente de nós, para onde se dirigiu em busca de cumprimentar os amigos, ignorando totalmente a pergunta que lhe foi feita. Pouco depois fiquei sabendo que era ali mesmo, por trás do altar, bastava esse cidadão ter apontado para o fundo do salão, se falar comigo não lhe era interessante! O que posso pensar diante desse fato? As pessoas não gostam de ser "importunadas", "não tem tempo para perder com estranhos" e o pior, parece que estão indo aos templos para "zerar" o "pecadômetro", como se isso fosse possível!
Claro que nem todos agem dessa forma e nem é a maioria das pessoas, mas sempre me deparo com esse tipo na minha frente. Acho que é para testar a minha paciência e tolerância, mas preciso desabafar, quem sabe fazendo isso possa despertar alguém desse sonambulismo patético religioso. Ir a casa de Deus não deve ser um ato de brincadeira, deve ser encarado com seriedade e primar por tudo aquilo que lê, escuta e acima de tudo fala de forma verdadeira e completa, nunca pela metade! Tenho dito, fique com Deus!

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